Creo que todos conocemos la parábola del rico y del pobre Lázaro. Jesús una vez más con palabras sencillas consigue describir una situación que no dejó jamás de repetirse en estos dos mil años en nuestras vidas. Son muy interesantes los detalles que él nos presenta. Por ejemplo: el pobre tiene un nombre, se llama Lázaro, sin embargo, el rico es una persona sin nombre. Que interesante es Dios: él tiene una lógica diferente de la nuestra. Nosotros generalmente sabemos los nombres de los personajes importantes, de las personas que socialmente están bien, él al contrario conoce a Lázaro por su nombre, mientras el rico es un cualquiera.

La descripción del rico es corta – “se vestía con ropa finísima y que cada día comía regiamente”, pero nos deja entender cuan superficial él era. ¿De qué sirve tener ropas finísimas y comer regiamente todos los días? Este era su mundo. Comer y vestir. Infelizmente aun hoy existen muchas personas que están en este mismo mundo. Sus grandes preocupaciones son los últimos modelos, las ropas lujosas, las fiestas, las luces, las fotos… y esto todo les deja ciegos e insensibles hacia las demás realidades del mundo. El rico de la parábola ni se dio cuenta que en su puerta había un pobre, que estaría satisfecho hasta con lo que le caía de la mesa. Él estaba tan ocupado con frivolidades que el dolor del otro le era indiferente. Ciertamente él no podía imaginar el hambre, o tener llagas por todo el cuerpo. El rico no era más un humano. Había perdido toda su sensibilidad. Estaba encerrado en su mundo. No veía ni lo que estaba delante de su nariz.        

La descripción del pobre es mucho más completa. Lo identifica con un nombre: Lázaro. Habla de su dolor, de su posición social, de su deseo y de quienes están cercanos a él. Es una persona completamente desgraciada y que necesitaba de la solidaridad de los demás. Él no era exigente: le bastaría lo que caía de la mesa del rico, pero los perros eran más sensibles que aquel rico.

Sin embargo, después de la muerte de los dos, el rico va al infierno y Lázaro al seno de Abraham. La situación se invirtió. En aquel momento el rico estaba mal, y para nuestra sorpresa, en su necesidad él ve a Lázaro y le pide ayuda. (¡Cuando era Lázaro el necesitado él nunca le vio!) El problema es que después de la muerte ya no es el tiempo de cambios. La barrera que él había construido aquí para protegerse de Lázaro, allá se transformó en un abismo insuperable.

Otro detalle interesante es que el rico reconoce a Abraham y lo llama de Padre. Esto significa que este rico hasta debería haber participado en su sinagoga, hasta conocía la Biblia y reconocía Abraham como su patriarca, pero su práctica religiosa no fue capaz de hacerlo ver al pobre que estaba en su puerta y de extender una mano. La religión que él había vivido aquí en este mundo fue estéril en su vida.

Oh Señor Jesús ayúdame a no ser como este rico. Dame la sensibilidad de reconocer en los pobres y necesitados tu presencia. Sana Señor mi ceguera, haz con que yo vea a quien está caído en la puerta de mi vida, esperando que yo le regale al menos las migajas de mis bienes, de mi tiempo, de mi ternura, de mi inteligencia. No permitas Señor que yo me dé cuenta de las demás personas solo cuando necesito de ellas. No permitas que yo me pierda en superficialidades y me torne insensible a los otros. Dame un corazón capaz de sentir compasión por quien sufre a mí alrededor. Que mi religión no sea solo un pasatiempo, o me sirva solo para satisfacerme en mi necesidad egoísta de paz, sino que mi fe pueda transformarse en gestos concretos hacia mis hermanos.

El Señor te bendiga y te guarde,

El Señor te haga brillar su rostro y tenga misericordia de ti.

El Señor volva su mirada cariñosa y te de la PAZ.

Hno. Mariosvaldo Florentino, capuchino.

“Havia um homem rico, que se vestia com roupas finas e elegantes e fazia festas esplêndidas todos os dias. Um pobre, chamado Lázaro, cheio de feridas, estava no chão, à porta do rico. Ele queria matar a fome com as sobras que caíam da mesa do rico. E, além disso, vinham os cachorros lamber suas feridas. Lc 16, 19-22

Creio que todos conhecemos a parábola do homem rico e do pobre Lázaro. Jesus uma vez mais, com palavras simples, consegue descrever uma situação que nunca deixou de se repetir nestes dois mil anos e em nossas vidas. São muito interessantes os detalhes que ele nos apresenta. Por exemplo: o pobre tem um nome, se chama Lázaro, já o rico é uma pessoa sem nome. Que interessante é Deus: ele tem uma lógica diferente da nossa. Nós geralmente sabemos os nomes dos personagens importantes, das pessoas que socialmente estão bem, ele ao contrário conhece Lázaro, o pobre, pelo seu nome, enquanto que o rico é um qualquer.

A descrição do rico é curta – “se vestia com roupas finas e elegantes e fazia festas esplêndidas todos os dias”, mas nos deixa entender quanto ele era superficial. Para que serve ter roupas finíssimas e fazer tantas festas? Este era o seu mundo. Comer e se vestir. Infelizmente ainda hoje existem muitas pessoas que estão neste mesmo mundo. Suas grandes preocupações são os últimos modelos, as grifes, as festas, as luzes, as fotos … e isso tudo os deixam cegos e insensíveis às demais realidades do mundo. O rico da parábola nem se deu conta que na sua porta tinha um pobre, que estaria satisfeito até com o que caia da sua mesa. Ele estava tão ocupado com frivolidades que a dor do outro lhe era indiferente. Certamente ele não podia imaginar que coisa era a fome, oo ter feridas por todo o corpo. O rico já tinha deixado de ser um humano. Havia perdido toda a sua sensibilidade. Estava fechado em seu mundo. Não via mais nem o que estava na frente do seu nariz.        

A descrição do pobre é muito mais completa. Ele tem um nome: é Lázaro. Descreve a sua dor, a sua posição social, o seu desejo e também aqueles que se colocam perto dele. É uma pessoa completamente desgraçada e que necessitava da solidariedade dos demais. Ele não era exigente: lhe bastaria o que caía da mesa do rico, mas os cachorros eram mais sensíveis que aquele rico.

No entanto, depois da morte dos dois, o rico foi para o inferno e Lázaro junto de Abraão. A situação se inverteu. Naquele momento o rico estava mal, e para nossa surpresa, na sua necessidade ele vê Lázaro e lhe pede ajuda. (Quando era Lázaro o necessitado, ele nunca o tinha visto!) O problema é que depois da morte já não é o tempo para mudanças de vida. A barreira que ele tinha construído aqui para proteger-se de Lázaro, lá se transformou em um abismo insuperável.

Outro detalhe interessante é que o rico também reconhece a Abraão e o chama de Pai. Isto significa que aquele rico deve até ter participado na sua sinagoga, ele até conhecia a Bíblia e reconhecia Abraão como seu patriarca, mas a sua prática religiosa não foi capaz de faze-lo ver o pobre que estava na sua porta e de estender-lhe a mão. A religião que ele havia vivido aqui neste mundo foi estéril na sua vida.

Ah Senhor Jesus, ajuda-me a não ser como este rico. Dai-me a sensibilidade de reconhecer nos pobres e necessitados a tua presença. Cura Senhor a minha cegueira, faz com que eu veja aos que estão caídos na porta da minha vida, esperando que eu lhes dê ao menos as migalhas dos meus bens, do meu tempo, do meu carinho, da minha inteligência. Não permitas Senhor que eu me de conta das outras pessoas só quando necessito delas. Não permitas que eu me perda nas superficialidades e me torne insensível aos demais. Dai-me um coração capaz de sentir compaixão por quem sofre ao meu lado. Que a minha religião não seja somente um passa tempo, ou sirva só para satisfazer as minhas necessidades egoístas de paz e harmonia, mas ao contrário, que a minha fé possa transformar-se em gestos concretos para os meus irmãos.

O Senhor te abençoe e te guarde,

O Senhor faça brilhar sobre ti o seu rosto e tenha misericórdia de ti.

O Senhor mostre o seu olhar carinhoso e te dê a PAZ.

Frei Mariosvaldo Florentino, capuchinho

“C’era un uomo ricco, che si vestiva di porpora e di bisso e tutti i giorni banchettava lautamente. Un mendicante, di nome Lazzaro, giaceva alla sua porta, coperto di piaghe, bramoso di sfamarsi di quello che cadeva dalla mensa del ricco. Perfino i cani venivano a leccare le sue piaghe.” Lc 16, 19-22

            Credo che tutti conoscano la parabola del ricco e del povero Lazzaro. Gesù un’altra volta con parole semplici riesce a descrivere una situazione che non ha mai smesso di ripetersi in questi duemila anni nel nostro mondo. Sono molto interessanti i dettagli che egli ci presenta. Per esempio, il povero ha un nome, si chiama Lazzaro, invece il ricco è una persona senza nome. Che interessante è Dio: egli ha una logica diversa dalla nostra. Generalmente noi sappiamo i nomi dei personaggi importanti, delle persone che stanno socialmente bene, egli, al contrario, conosce Lazzaro per nome, mentre il ricco è uno qualunque.

 La descrizione del ricco è breve: “ si vestiva di porpora e di bisso e tutti i giorni banchettava lautamente”, ma ci lascia capire quanto superficiale fosse. A che serve essere vestiti raffinatamente e mangiare lautamente tutti i giorni? Questo era il suo mondo. Mangiare e vestire. Infelicemente anche oggi esistono molte persone che sono in questo stesso modo. Le loro grandi preoccupazioni sono gli ultimi modelli, i vestiti griffati, le feste, le luci, le foto… e tutto questo li lascia ciechi ed insensibili verso le altre realtà del mondo. Il ricco della parabola non si rese conto che c’era un povero davanti alla sua porta che si accontentava di quello che gli sarebbe caduto dalla sua mensa. Egli era tanto occupato con le frivolezze che il dolore dell’altro gli era indifferente. Certamente egli non poteva immaginare cosa era la fame, o avere piaghe per tutto il corpo. Il ricco non era più un umano. Aveva perso tutta la sua sensibilità. Era rinchiuso nel suo mondo. Non vedeva al di là del suo naso.        

 La descrizione del povero è molto più completa. L’identifica con un nome: Lazzaro. Parla del suo dolore, della sua posizione sociale, del suo desiderio e di chi sta vicino a lui. È una persona completamente disgraziata che aveva bisogno della solidarietà degli altri. Egli non era esigente: gli sarebbe bastato quello che cadeva dalla tavola del ricco, e anche i cani erano più sensibili del ricco.

            Tuttavia, quando i due morirono, il ricco andò all’inferno e Lazzaro nel seno di Abramo. La situazione si invertì. In quel momento era il ricco che stava male, e sorprendentemente, in quel suo stato, vede Lazzaro e gli chiede aiuto. Quando Lazzaro era il bisognoso, egli non lo vide mai.

 Il problema è che quello dopo la morte non è più il tempo per i cambiamenti. La barriera che il ricco aveva costruito in terra senza accorgersi del bisogno di Lazzaro, nel al di là si trasformò in un abisso insuperabile.

            Un altro dettaglio interessante è che il ricco riconosce Abramo e lo chiama Padre. Questo significa che questo ricco partecipava alle funzioni nella sinagoga, conosceva la Bibbia e riconosceva Abramo come il suo patriarca, ma la sua pratica religiosa non era stata capace di fargli vedere il povero che stava davanti alla sua porta tendendo la mano. La religione che egli aveva vissuto in terra, in questo mondo era sterile per la sua vita.

            Ah Signore Gesù aiutami a non essere come questo ricco! Dammi la sensibilità di riconoscere nei poveri e nei bisognosi la tua presenza. Sana Signore la mia cecità, fa’ che io veda chi sta seduto davanti alla porta della mia vita, sperando che io gli regali almeno le briciole dei miei beni, del mio tempo, della mia tenerezza, della mia intelligenza. Non permettere Signore che io mi accorga delle altre persone solo quando ho bisogno di esse. Non permettere che io mi perda in superficialità e sia insensibile verso gli altri. Dammi un cuore capace di sentire compassione per chi soffre intorno a me. Che la mia religione non sia solo un passatempo, o mi serva solo per soddisfarmi nella mia necessità egoista di pace, ma che la mia fede possa trasformarsi in gesti concreti verso i miei fratelli.

Il Signore ti benedica e ti conservi,

Il Signore ti faccia brillare il suo viso ed abbia misericordia di te.

Il Signore volga il suo sguardo affettuoso e ti dia Pace.

Fra Mariosvaldo Florentino, cappuccino        

“Su padre y su madre estaban admirados por lo que oían decir de él”. Lc 2, 33
José y María de a poquito fueron entendiendo lo que significaba ser los elegidos por Dios para cuidar a Jesús, Dios hecho hombre. Las palabras del profeta Simeón fueron iluminadoras, pero también asustadoras. Todos nosotros, delante de un hijo, tenemos alegrías y temores. La misión de educar a un niño es siempre muy exigente y desafiante. Por eso, debe ser vivida también desde la fe, la oración y la iluminación de la Iglesia. José y María van al Templo y se dejan aconsejar. Ojalá todo padre busque en la Iglesia el soporte necesario para educar cristianamente a sus hijos. Paz y bien.

040 – “José tomó al niño y su madre y partió para el Egipto”. Mt 2, 14
La maldad humana llega muchas veces a un tal punto que uno se queda ciego y hace cosas horrendas. Herodes mandó matar a todos los niños con menos de dos años de la región de Belén. Pero el Señor protegió al Niño Jesús. Se escaparon al Egipto. No era este el plan que tenían, pero para defender al hijo se hicieron emigrantes: nuevo país, lengua, costumbres… A veces la vida nos exige tomar nuevas decisiones y lanzarnos a nuevas experiencias, en vez de quedarnos solo lamentando. Hay que confiar en Dios e ir adelante. El esfuerzo siempre es recompensado. Paz y bien.

039 – “Entonces entró también el otro discípulo (a quien Jesús amaba) y vio y creyó”. Jn 20, 8
San Juan, llamado el Evangelista, siempre fue identificado con el discípulo amado del cual habla el cuarto evangelio. Lo bello de su persona es que no solo ve los hechos, sino que, a través de lo que ve, da el salto de la fe: él cree. Vio los milagros y creyó que Jesús era el Mesías. Vio los sudarios y creyó en la resurrección. Vio la pesca milagrosa y creyó que era el Señor el que estaba en la orilla. Ojalá, también nosotros podamos ver a Jesús en los sacramentos, en los pesebres, en las iglesias y creamos en él. Paz y bien.